CARCINOMA ESPINOCELULAR

Carcinoma espinocelular é o segundo tumor de pele mais comum. Acomete indivíduos de meia idade ou mais, especialmente com pele,  cabelo e olhos claros, com exposição solar frequente e com história de queimaduras solares na infância e adolescência. Outros fatores, menos frequentes, para o aparecimento de carcinoma espinocelular são: bronzeamento artificial, transplante de órgãos, úlceras crônicas na pele, radioterapia, fumo e ingestão de arsênico.

Muitas vezes o carcinoma espinocelular se inicia a partir de lesão avermelhada, por vez descamativa  que não cicatriza – ceratose actínica.

Acomete principalmente áreas expostas mas, pode acometer lábios, boca, genitália ou outra parte qualquer do corpo.

O carcinoma espinocelular  geralmente é destrutivo localmente. Se não tratado pode ser mais agressivo resultando em  perda de parte das estruturas  (nariz ou da orelha por exemplo). Tipos mais agressivos são mais raros e  podem  gerar metástases.

O diagnóstico clínico deve ser confirmado através de biópsia e exame anatomopatológico. Quando a lesão é pequena pode se retirar o tumor inteiro, assim ao mesmo tempo tratamos e confirmação do diagnóstico.

Existe uma variedade tratamentos possíveis tanto para  actínica como para a ceratose actínica como para o carcinoma espinocelular. A escolha depende da localização, tamanho, aspecto microscópicos e até a idade e  estado de saúde do paciente.

Na clínica fazemos a retirada cirúrgica simples ou a curetagem e eletrodissecção. Em casos avançados encaminhamos para a Cirurgia Micrográica de Mohs.  Muitas vezes depois de retirado o tumor procedemos o tratamento do campo de cancerização.

O paciente deve ser acompanhado regularmente  e proteger-se do sol da melhor maneira possível. 

Olá, em que posso ajudar!?