FOTOPROTEÇÃO
A exposição solar sem proteção adequada além de poder causar queimaduras solares, causa danos invisíveis às células da pele. Algumas destas injúrias são reparadas, mas algumas células danificadas progridem com o passar dos anos. Cerca de 20 a 30 anos após esta exposição solar aparece seu dano real. Pode aparecer na forma de rugas, manchas da idade, lesões precursoras de câncer da pele (ceratose actínica) e até mesmo neoplasias como melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular.
A proteção solar deve ser iniciada na infância e continuar através da vida. Estima-se que 80% do sol que tomamos durante a vida ocorre nos primeiros 20 anos de idade. A prevenção solar na infância é muito importante para prevenir o câncer da pele nas fases mais avançadas da vida. Até 6 meses de idade as crianças não devem ser expostas diretamente ao sol. Após completar 6 meses devem usar protetores solares que possuem formulação adequada à pele da criança.
A educação da família quanto à proteção solar é imprescindível. É importante saber que a exposição solar é mais intensa próximo a linha do Equador, no verão e na montanha. A reflexão na água, areia, concreto e neve aumenta a agressão. As peles mais sensíveis precisam de cuidado redobrado! Também devemos adotar medidas que vão além dos fotoprotetores. Estas são: o uso de roupas com proteção UV, chapéus, óculos escuros e mais recentemente a administração de capsulas de fitoterápicos que reduzem o impacto das radiações UV na pele.
Vale a pena conhecer a classificação dos fototipos de pele. É a classificação de Fitzpatrik. Ele classificou a pele em fototipos de um a seis, a partir da capacidade de cada pessoa em se bronzear, assim como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol:
As peles tipo 1 e 2 são as mais sensíveis aos danos causados pela exposição ao sol sem proteção adequada.